Amor que não se cansa de amar!

Amor que não se cansa de amar!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Sobre o altar acontece a salvação

Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior.
Quinta feira de Adoração na Canção Nova.


O Papa Bento XVI, desde o tempo de cardeal, fala de uma reforma litúrgica. No Concílio Vaticano II, ele pediu uma certa reforma do missal, pois a forma pela qual celebramos a Santa Missa precisava ser adaptada para que o povo pudesse compreendê-la melhor.

Na celebração da Santa Missa, Deus é o centro de tudo. Assim, antes do Concílio, todas as pessoas olhavam para a mesma direção, inclusive o padre, de frente para Deus. O sacerdote, quando se sentava, ficava de lado no altar. O atual Papa começou a refletir, então, que o jeito de celebrar a Missa, hoje em dia, está colocando o padre no centro, em vez de colocar Deus. É por isso que, muitas vezes, alguns sacerdotes fazem Missas que são mais show do que adoração.

Na celebração da Eucaristia, Deus deve estar no centro. Para mostrar a necessidade de repensar sobre isso, Bento XVI, quando ainda era cardeal, começou um movimento litúrgico a fim de tentar colocar o Senhor no centro novamente. Ele sugeriu um passo pedagógico: colocar, no centro do altar, o crucifixo para que todos saibam que o padre está falando com Deus ao celebrar a Missa.

Meus irmãos, nós precisamos voltar a 'rezar Missa', pois, olhando para o Crucificado, estamos olhando para a imagem do Pai. Esta é a primeira pérola do Papa Bento XVI: a cruz no centro do altar.

Todos os movimentos profundos que aconteceram na Igreja precisaram tocar o povo, porque este precisa aprender que, no centro do altar, está Jesus Cristo. Precisamos de Missa que seja salvação, por meio da qual nos colocamos em profunda comunhão com o Senhor.

A segunda pérola do atual Sumo Pontífice é que, a partir do Corpus Christi de 2008, ele começou a dar comunhão aos fiéis na boca, pedindo a estes que se ajoelhassem.

"Na celebração da Eucaristia, Deus deve estar no centro."
Foto: Maria Andréa/cancaonova.com

Se lermos os documentos litúrgicos, descobriremos que a forma normal de receber a comunhão é na boca. O fiel fica de frente para o sacerdote, de mãos postas. O padre eleva a hóstia, o fiel diz 'amém' e abre a boca, colocando a língua levemente para fora e o padre deposita a sagrada comunhão na sua língua.

Ao longo dos séculos, a Igreja foi percebendo que, com a comunhão na mão, havia o perigo de que as partículas do Corpo de Cristo se perdessem. Por isso, a comunhão na boca deve ser preferida.

A lei litúrgica diz que os fiéis devem manifestar sua adoração com uma reverência. Então, as pessoas podem receber a comunhão de joelhos (isso já é uma adoração). No entanto, se estas têm problemas de saúde ou o pároco não aceita que os fiéis recebam a comunhão de joelhos, elas devem fazer a devida reverência, colocando o joelho direito próximo ao calcanhar esquerdo, com a postura ereta. Caso também não possam fazer essa genuflexão, façam uma inclinação profunda. Assim, recebem a comunhão adorando a Nosso Senhor. Essa é a tradição da Igreja, “porque não deve comer dessa carne quem não adorou primeiro” (Santo Agostinho).

Essa é a beleza de poder adorar a Deus, inclinar-se diante dEle. A Eucaristia é o dom mais precioso que recebemos do Senhor


sábado, 16 de julho de 2011

HOJE É DIA DE NOSSA SENHORA DO CARMO

APARIÇÃO DE NOSSA SENHORA DO CARMO A SÃO SIMÃO STOCK





No século XI, um grupo de homens dispostos a seguir Jesus Cristo, reuniu-se no Monte Carmelo, em Israel.

Ali construíram uma capela em honra de Nossa Senhora.

Este local é considerado sagrado, desde tempos imemoriais (Is 33,9;35,2; Mq 7,14), e se tornou célebre pelas ações do profeta Elias (1 Rs 18).

A palavra "Carmelo" quer dizer jardim ou pomar.

Nasciam ali os carmelitas, ou a Ordem dos Irmãos da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo.



Tempos depois, os carmelitas mudaram-se para a Europa e como já existiam outras ordens também mendicantes, eles não foram bem recebidos e encontraram grandes dificuldades, passando até pelo risco de extinção.



Foi então que o Carmelita Simão Stock, homem penitente e de grande santidade, foi eleito Superior Geral da Ordem.








Angustiado com a situação em que se encontravam os seus irmãos carmelitas, começou a suplicar incessantemente a Nossa Senhora que protegesse a sua Ordem com esta oração:



Flor do Carmelo
 
vinha florida

esplendor do Céu

Virgem fecunda

Ó mãe terna!

Intacta de homem

aos carmelitas

proteja teu nome

(dá privilégios)

Estrela do mar.



Assim, no dia 16 de julho de 1251, quando rezava em seu convento de Cambridge, Inglaterra, Nossa Senhora apareceu-lhe com o menino Jesus nos braços e rodeada de anjos.

Apresentou-lhe, então, um escapulário, dizendo:



 “Recebe, filho muito amado, este escapulário da tua ordem, sinal de minha confraternidade.

 Será um privilégio para ti e para todos os Carmelitas.

Todo o que com ele morrer não padecerá do fogo eterno.

Ele é, pois um sinal de salvação, defesa nos perigos, aliança de paz e de pacto sempiterno”.

A festa de Nossa Senhora do Carmo é celebrada todo 16 de julho de cada ano, desde 1332, e foi estendida à Igreja Universal no ano de 1726, pelo papa Bento XIII.

O papa João Paulo II, ao declarar que usa o escapulário desde sua juventude, escreve: “O Escapulário é signo de aliança entre Maria e os fiéis”

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Hoje é dia de São Boaventura.


São Boa ventura

I. Vida e obras


Boaventura (nascido Giovanni di Fidanza) nasceu em Bagnorea em 1221 e entrou na Ordem Franciscana provavelmente em 1243. Estudou na Universidade de Paris, onde foi discípulo de Alexandre de Hales - o primeiro mestre franciscano da universidade. Mais tarde Boaventura sucedeu seu mestre na cadeira de filosofia. Ensinou na universidade entre 1248 e 1255 e tomou parte, junto com Tomás de Aquino, no debate contra William de Saint Amour, adversário dos frades mendicantes.

Em outubro de 1257 o título de Doutor foi-lhe conferido na universidade. Nomeado Geral da Ordem no mesmo ano, deixou seus estudos para devotar-se aos problemas dos franciscanos. Nesse tempo escreveu as novas Constituições da Ordem e a biografia de São Francisco de Assis que ajudou a pacificar várias controvérsias entre os franciscanos.

Em 1273 foi nomeado Cardeal e Bispo de Alvano. Morreu em Lião em 1274 enquanto o Concílio estava ainda em sessão. Boaventura foi honrado com o título de "Doctor Seraphicus".

Suas principais obras são: Comentários aos Quatro Livros das Sentenças de Pedro Lombardo;Itinerarium mentis in DeumDe reductione artium ad theologiam; e o Breviloquium.


II. Doutrina: noções gerais
Boaventura teorizou o que, de uma maneira prática, estava refletido na vida de São Francisco de Assis. Francisco foi inteiramente consumido pelo amor de Deus e do Cristo crucificado; seu estigma sagrado, visível no corpo, foi uma manifestação do que já existia nas profundezas de sua santidade. Em sua união mística com Deus e com Cristo, São Francisco deixou as bases da fraternidade não apenas com homens, mas com todos os seres, e os mundos humano e físico foram revelados aos seus olhos como santuários onde tudo fala sobre Deus.

Boaventura queria teorizar na vida do Poverello e criar assim um sistema perfeito da vida cristã. Nesse empreendimento não assimilou os ensinamentos do racionalismo especulativo de Aristóteles, mas voltou-se para o agostinianismo, o qual gozava de grande autoridade na tradição da Igreja. Seu voluntarismo, que coloca o amor de Deus no centro de toda atividade; sua teoria da iluminação, que torna Deus presente na alma; seu exemplarismo, que revela uma imagem de Deus e de Seus atributos em cada uma das criaturas - todos esses motivos que, além da especulação racional, falam-nos vivamente sobre o que deve ser o ideal de vida cristã.

São Boaventura não era oposto ao pensamento de Aristóteles, e inclusive o aceitava em parte. Mas sua preferência é por Santo Agostinho, e traça todos os motivos do agostinianismo - no qual todas as coisas, externas ou internas, materiais ou espirituais, falam-nos sobre Deus; seguindo Agostinho, Boaventura sustenta que o fim de toda atividade humana é a contemplação ou união mística com Deus.

Em resumo, Boaventura mostra aos cristãos que tipo de vida eles devem ter se querem atingir seu destino. Essa é a função histórica do misticismo de Boaventura, o qual é importante na ordem espiritual como o aristotelismo de Tomás de Aquino é na ordem da filosofia racional.

III. Teoria do conhecimento

Boaventura admite três degraus do conhecimento:

O primeiro degrau é o conhecimento do particular, do individual. Por este primeiro degrau, a experiência sensível correspondente ao sentidos físicos, é indispensável.

O segundo degrau consiste no conhecimento do universal, das ideias, e do que adquirimos refletindo sobre nós mesmos. Esse conhecimento não vem da abstração como ensinam Aristóteles e Tomás de Aquino, mas da iluminação. Essa iluminação é, para Boaventura, o resultado de uma cooperação imediata de Deus. O intelecto precisa dessa cooperação ou iluminação para alcançar o inteligível.

O terceiro degrau é o entendimento de coisas superiores a nós - Deus. Esse tipo de conhecimento pode ser obtido pela contemplação. "O olhar da contemplação não funciona perfeitamente senão em estado de glória, o qual é perdido pelo homem através do pecado e recuperado pela graça, fé e entendimento das Escrituras. Assim a mente humana é purificada, iluminada, e atraída para a contemplação das coisas celestes. Tudo isso está além do alcance do homem caído, a menos que ele reconheça seus defeitos e ignorância. Mas isso só pode ser feito mediante a consideração da natureza humana caída" (Breviloquium, II, 12).


IV. Metafísica


Boaventura aceita os princípios aristotélicos de matéria e forma, mas vai muito além na interpretação deles. A matéria, criada por Deus, tem sua própria forma, distinta das outras formas ou determinações que unem-se a ela. Além disso, ela contém sementes de todas essas determinações (é a doutrina das "rationes seminales" de Sto. Agostinho).


A matéria é uma constituinte essencial de toda criatura, mesmo daquelas que são ditas incorpóreas, como as almas humanas e os anjos. A matéria das substâncias incorpóreas, em acordo com as formas que recebem, é matéria espiritual ("materia spiritualis"), a qual expressa o que há de contingente e limitado em todo ser finito. Boaventura admite em todo corpo uma pluralidade de formas. Então, além da forma que é própria da matéria, em todo corpo há tantas formas quanto há propriedades essenciais, todas postas numa ordem hierárquica; quer dizer, as formas inferiores são subordinadas pelas superiores.


V. Cosmologia


Em sua cosmologia, Boaventura não aceita os conceitos aristotélicos de eternidade do mundo ou da matéria como co-eternas a Deus. O mundo tem sua origem no ato criativo no tempo; a criação "ab aeterno" é uma contradição. Deus, que criou a matéria, colocou nela as sementes ou razões de todas as determinações que pode assumir ("rationes seminales").


VI. Psicologia


Em psicologia, Boaventura separa-se do aristotelismo não apenas no fato do conhecimento, como vimos, mas também na relação da alma com o corpo e da alma com suas faculdades.


Para Boaventura a alma é, por sua natureza, composta de forma e matéria (matéria espiritual), e consequentemente é uma sustância completa, independente do corpo. O corpo, por sua vez, é composto de matéria e forma (vegetativa e sensitiva), mas aspira ser informado pela forma racional. Nessa aspiração e coordenação consiste a unidade do indivíduo.


Sem dúvida, a unidade da pessoa não é intimamente proclamada como no aristotelismo; mas o ensinamento de Boaventura evite o perigo em que caiu o aristotelismo com sua teoria da forma imanente, fazendo da alma dependente do corpo até em seu destino. Tal perigo não pode existir em Boaventura, para quem a alma é uma substância completa em si mesma e não indissoluvelmente unida ao corpo.


Quanto às faculdades da alma, Boaventura, de acordo com Sto. Agostinho, distingue três - a vontade, o entendimento e a memória intelectiva. Para Boaventura as faculdades são expressões de uma e mesma alma, a qual é possuidora de três atividades diversas; entre a alma e suas faculdades há meramente uma distinção lógica. No aristotelismo as faculdades são qualidades da alma e realmente distintas dela. Boaventura sustenta que, entre as faculdades, a vontade possui o primado sobre as outras; portanto é necessário amar se queremos entender.


Essa lei é aplicada ao nosso conhecimento de Deus: é necessário estar unido a Deus pela fé e graça para conhecê-Lo e a Seus atributos. O processo desse conhecimento é descrito no Itinerarium mentis in Deum. Há três degraus ou etapas pelos quais a alma passa em sua ascenção a Deus:


A primeira etapa é chamada "vestigium", que é a impressão de Si que Deus deixou nas coisas materiais fora de nós.
A segunda etapa é a "imago", ou a reflexão da alma sobre si mesma, pela qual, vendo suas três faculdades - vontade, intelecto e memória - o homem discerne a imagem de Deus.


A terceira etapa é a "similitudo", ou a consideração de Deus em Si mesmo. Considerando a ideia do ser perfeitíssimo, podemos conceber a unidade de Deus (é o argumento ontológico de Sto. Anselmo, que Boaventura admite como válido); e do conceito de bondade infinita alcançamos a consideração da Trindade. Em "similitudo" a alma atinge a união mística, o supremo grau de amor entre a criatura e seu Criador. 

Pedi a São Boaventura para ser meu padrinho no Ministério da Palavra, que seus preclaros ensinamentos, e sua ardente caridade, sejam luz em minha missão, e na de todos que se dedicam ao estudo da palavra de Deus, e a querem proclamar com ardor.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Confissão Geral.

Hoje eu fiz uma confissão geral, estou muitíssimo feliz!
 Por isso postei parte de uma matéria que vi no site, http://www.derradeirasgracas.com ,
Para que todos conheçam o tesouro deste sacramento, (Penitencia ou confissão), e o quanto é importante fazê-lo bem feito.
O SACRAMENTO DA CONFISSÃO.
CONFESSAI-VOS BEM !!!
Parte XIX.
Confissão geral.

D. — Padre, uma última pergunta. O quê é a Confissão geral?
M. — Chama-se confissão geral a revisão de todas as culpas cometidas durante a vida, ou em grande parte dela.

D. — E a confissão geral é necessária?
M. — Para muitos pode ser necessária; para outros é somente útil, enquanto que para alguns é nociva.

D. — Em que caso é necessária?
M. — É necessária quando as confissões precedentes foram sacrílegas ou então nulas.

D. — E quando é que as confissões são sacrílegas? e quando são nulas?
M. — As confissões são sacrílegas quando se calaram propositadamente culpas graves, sabendo que tinha obrigação de confessá-las; ou então quando não sentimos a dor necessária ou não fizemos o propósito de evitar o pecado no futuro. São nulas, quando o penitente ignorava essa falta de dor e de propósito.

D. — Então, quais são os que têm necessidade de uma confissão geral?
M. — Tem necessidade absoluta de fazer uma confissão geral, quem, seja por malícia, seja por vergonha, calou ou negou nas confissões precedentes algum pecado mortal ou então alguma circunstância que muda a espécie do pecado; ou não indicou com precisão o número dos pecados mortais que conhecia bem; ou exprimiu suas culpas ao confessor de tal modo que ele não as compreendeu; ou então o enganou com mentiras graves quando respondeu às suas perguntas.

D. — Tenha a bondade de me explicar tudo com exemplos.
M. — Suponhamos que um coitado tenha escondido, desde as primeiras vezes que se confessou certos pecados por vergonha de os expor. Mesmo que, em seguida, tenha manifestado sempre todas as outras culpas, todavia, por não ter corrigido as primeiras confissões más, nenhuma das seguintes é considerada bem feita. Essa pessoa tem portanto absoluta necessidade de repará-las todas com uma confissão geral, na qual deve acusar também todos os sacrilégios cometidos.

Suponhamos que uma outra pessoa tenha cometido certos pecados de más obras, e que, ao acusá-los tenha somente dito que teve maus pensamentos. Essa também se confessou mal e precisa de uma confissão geral.

Suponhamos ainda que outro indivíduo tenha tido não só a infelicidade de pecar sozinho, mas com outra pessoa. Se ele, ao confessar-se, calou propositalmente essa circunstância e não indicou as condições particulares de tal pessoa, fez também uma má confissão e o seu dever é fazer uma confissão geral.

Suponhamos finalmente que alguém tenha o hábito de cometer quatro ou cinco pecados graves por semana ou por mês, e, em lugar de quatro ou cinco diga só dois ou três, ou três ou quatro, sabendo perfeitamente que está mentindo. Ter-se-á sempre confessado mal e nesse caso, deve fazer uma confissão geral.

D. — Misericórdia!
M. — Em segundo lugar, a confissão geral é de estrita necessidade para quem se confessou sem pesar e sem propósito, como ficou dito acima, ou para quem não cumpriu as obrigações impostas pelo confessor ou seja: não evitou a ocasião próxima e voluntária do pecado, ou não deixou certa amizade perniciosa ou não queimou, não se desfez dos maus livros, não cortou certa relação; em suma todos os que se acham em condições análogas. Todos esses, tendo faltado, quem mais, quem menos, às qualidades substanciais da confissão, devem por a consciência em ordem e tranqüilizá-la com uma boa confissão.

D. — Padre, o número desses indivíduos é diminuto ou elevado?
M. — Antes fossem poucos os que pertencem a essas diversas classes! Mas, infelizmente, a experiência quotidiana demonstra que o número deles é muito maior do que parece, mesmo entre pessoas aparentemente boas.

Na biografia de S. Inês da Montepulciano lê-se que uns senhor muito rico, tido como bom cristão, sendo muito devoto da santa e do seu convento, a socorria com freqüentes e generosas esmolas. A santa rezava muito pelo seu benfeitor em troca do seu auxílio. Um dia, estando ela rezando, perdeu os sentidos e, no êxtase, viu no meio do inferno um palácio de fogo e ouviu uma voz que dizia: Inês, Inês, este é o palácio do teu benfeitor e ele virá habitá­lo quanto antes.

Voltando a si, Inês apreensiva mandou logo pedir ao senhor que fosse ter com ela e lhe contou a visão espantosa que tivera.
O homem empalideceu, e, quase desmaiando, declarou sinceramente que havia trinta anos que não se confessava bem, estando sempre na ocasião próxima de pecado.
A santa aromou-o então a fazer logo uma boa confissão geral.
Ele obedeceu e Inês teve outra visão: viu o mesmo palácio, agora no Paraíso, e a mesma voz declarou-lhe que o seu benfeitor subiria logo para habitá-lo. Pois bem, quem tiver medo de ter o seu palácio ou a sua casa no inferno por causa de confissões mal feitas, já sabe o que fazer para se livrar.

D. — Padre, se alguém tiver deixado de contar alguns pecados nas confissões passadas, ou por ignorância, ou por esquecimento, e vier a conhecê-los ou a se lembrar deles mais tarde, é obrigado a referir todas as confissões passadas numa confissão geral?
M. — Não; quando deixamos de contar os pecados por ignorância ou esquecimento, só temos obrigação de reparar essas omissões parciais. Para sermos obrigados a uma confissão geral é preciso que se trate de sacramentos mal recebidos, de sacrilégios cometidos consciente e propositadamente.

D. — E quando duvidamos se somos ou não obrigados a uma confissão geral, como devemos proceder?
M. — Nos casos de dúvida devemos expor as nossas dificuldades ao confessor e nos conformar ao seu parecer.

D. — Obrigado, Padre; e agora, diga-me: quanto é que a confissão geral é útil?
M. — É útil:
1) Para quem duvida das confissões passadas e tem necessidade de se por em paz.
2) É útil para todos os que nunca a fizeram, porque ela faz brotar em nossos corações maior contrição dos pecados e consolida o propósito firme e eficaz de não mais os cometer.
3) É também bastante útil para os que, chegados a um ponto decisivo de suas vidas, devem escolher ou abraçar um estado do qual depende o seu futuro. Poderão receber do Confessor, que faz às vezes de Deus, melhores esclarecimentos e conselhos, para fazerem sua escolha com mais segurança.

D. — Por exemplo: os noivos nas proximidades do casamento?
M. — Justamente! A confissão geral é também bastante útil para eles, seja para os dispor melhor a bem receber o sacramento que os deve ligar para toda a vida, seja para lhes proporcionar a ocasião de receber os esclarecimentos e os conselhos indispensáveis para bem se governarem em tal estado. O matrimônio é grande Sacramento: ai de quem o receber indignamente! Deus nunca abençoará um matrimônio em que houver pecado.

D. — Quando é Padre, que no matrimônio pode haver pecado?
M. — 1) Quando prolongam demais o tempo do noivado.
2) Quando permitem certas liberdades nas conversas, e no trato.
3) Quando, estando em pecado, deixam de freqüentar a confissão ou se confessam mal.

D. — É então necessário, nessa confissão geral, dizer que estamos para nos casar e pedir conselhos sobre isso?
M. — Sem dúvida. Se não o manifestarem, como pode o Confessor esclarecê-los?

D. — Padre, qual é a época mais propícia para uma confissão geral?
M. — Tratando-se somente de utilidade ou devoção, a época mais propícia é a dos Exercícios Espirituais, e justamente lá pelo fim dos mesmos. Mas, sendo ela necessária para recuperarmos a graça, façamo-la o mais breve possível; não deixes para amanhã o que hoje podes fazer, diz o provérbio.

D. — É bom escrever os pecados para se lembrar deles melhor?
M. — Geralmente, não. Se alguém precisar mesmo recorrer a esse método, que o faça com muita cautela e destrua logo o escrito depois da confissão, de modo que ninguém o possa ler, nem o próprio penitente.

Entre os muitos episódios da vida de S. João Basco destaca-se este:
Um bom rapaz, desejando fazer uma confissão geral com a maior precisão possível, tinha enchido uma caderneta com seus pecados, mas, ninguém sabe como, perdeu o pequeno volume onde anotara os seus pouco gloriosos feitos. Virou e revirou os bolsos, procurou por todos os cantos, mas nada de encontrar o manuscrito. Á vista disso, o pobre rapaz ficou desgostoso e desatou em copioso pranto.

Por sorte, o caderninho tinha ido parar ás mãos de D. Bosco. Este, quando o viu chegar todo choroso conduzido pelos companheiros, recusando-se contar a razão de tanta tristeza, começou a interrogá-lo.
— O que tens meu caro Tiago? Sentes alguma dor? Desgostos? Alguém te bateu? O bom rapaz enxugando as lágrimas, e tomando um pouco de coragem, respondeu:
— Eu perdi os pecados!
A essas palavras os amigos caíram na gargalhada e D. Bosco, que tinha logo compreendido, ajuntou brejeiramente:
— És bem feliz se perdeste os pecados e felicíssimo por não os achares mais, porque, sem pecados, irás certamente para o céu. Mas Tiago, pensando que não tinha sido compreendido, acrescentou:
— Eu perdi o caderno onde os tinha escrito!

Bosco então tirou do bolso os grandes segredos e disse:
— Sossega, meu caro, que os teus pecados caíram em boas mãos: ei-los aqui!
— Vendo isso, o rosto do coitado tornou-se sereno e foi com um sorriso que ele concluiu:
— Se eu soubesse que o senhor os tinha achado, teria rido em lugar de chorar; e hoje, ao chegar para a confissão, eu lhe teria dito:
— Padre, eu me acuso de todos os pecados que o senhor achou e tem no bolso.

D. — Os episódios e as cenas da vida desse grande educador e humilíssimo Santo são sempre muito espirituosos. E finalmente, Padre, para quem é que confissão geral pode ser nociva?
M. — Pode ser nociva principalmente para as almas escrupulosas, cheias de ansiedades e temores vãos; para as que, tendo-a feito outras vezes, não sossegam e querem sempre tornar a repetir o que já foi dito.

Para esses indivíduos, a confissão geral não produz outro efeito senão o de suscitar uma confusão de maiores escrúpulos e ansiedades. Obedeçam eles ao Confessor, e quando ele diz e repete que fiquem sossegados... Que não pensem mais naquilo... Que ele próprio responde a Deus pelo estado de suas almas, para que duvidar?
O Confessor vê e julga melhor do que eles, e podem ficar convencidos de que, obedecendo ao Confessor, estarão obedecendo ao próprio Deus.

D. — Nesse caso, quando o Confessor não permite a confissão geral, deve ser obedecido?
M. — Certamente! Quando ele proíbe a confissão, geral, ele está exercendo os seus plenos direitos e o dever do penitente é obedecer. Só com essa condição chegaremos pouco a pouco a gozar da tranqüilidade tão ardentemente desejada. Querer encontrar paz por outros meios é o mesmo que procurar uvas entre espinhos.Você viu em resumo qual a importância da Confissão geral.

Depois disso, não há de que nos admirarmos se ela foi tão recomendada pelos Santos; como Santo Inácio, São Carlos Borromeu, São Francisco de Sales Santo Tomás de Aquino os mais célebres pela prática e pela doutrina. Tenham pois coragem, não se deixem enganar pelo demônio, e, em caso de necessidade disponham-se a uma boa confissão geral.
E que o pensamento de que, por meio dela, poderemos de certo modo reconquistar a inocência batismal nos sirva de estímulo.

Na história da vida dos Santos Monges do deserto lê-se que um rapaz, grande pecador, chegou ao convento para se tornar religioso. O primeiro ato do Superior foi impor­lhe uma confissão geral a ser feita no domingo seguinte na igreja do convento. Para esse fim, o jovem preparou-se e escreveu todos os pecados para poder lembrar-se deles e confessá-los melhor.

Pois bem, à medida que ele lia e confessava as suas culpas, um monge dos mais velhos e santos via um anjo que as cancelava de um catálogo que trazia nas mãos. Por fim, ficou a folha inteiramente branca, para representar a candura que a alma do jovem atingira.

Cesário, bispo de Arles, conta um fato parecido que se deu com um estudante de Paris.
Tinha sido grande pecador mas, querendo a todo o custa converter-se, foi fazer uma confissão geral com um Confessor da ordem Cisterciense.

O rapaz derramava tantas lágrimas que não podia nem falar: à vista disso, o Confessor aconselhou-o a escrever os pecados numa folha de papel. Ele o fez de boa vontade.
Mas, quando o Padre se dispôs a lê-los, se viu diante de casos tão enormes e complicados, que não teve bastante confiança em si para resolvê-los: pediu licença ao penitente e foi consultar o Superior.

Mas, ao abrir a folha para ler, o Abade exclamou:
— O quê é que tenho que ler, se aqui não há nada escrito?
De fato, Deus tinha miraculosamente cancelado daquele papel todos os pecados do rapaz, como já os tinha cancelado da sua alma.
Mas que necessidade temos nós de procurar os exemplos dos Santos, quando o próprio Jesus Cristo nos diz e nos demonstra que a confissão geral torna realmente a dar a inocência batismal?

Além do que contei sobre Margarida de Cortona, no capítulo dos efeitos admiráveis da Confissão, podemos falar ainda de Santa Margarida Alacoque.

Enquanto a Santa estava fazendo os Exercícios Espirituais, Jesus lhe apareceu e lhe disse:
— Margarida, desejo que renoves a confissão geral de toda a tua vida. Faze-o eu trazer-te-ei uma veste alvíssima.

Margarida põe-se à obra para ser agradável a Jesus e, depois de um exame diligente faz a sua confissão geral. Assim que terminou, Jesus apareceu novamente, tendo nas mãos uma túnica muito alva, com a qual a cobriu, dizendo:

— Eis aqui, Margarida, a veste que eu prometi.

Era da inocência batismal que Ele a revestia.
Oh! bendita seja a confissão que produz em nossa alma efeitos tão maravilhosos, que tanto a purifica e a torna novamente bela, como se tivesse acabado de sair das águas do Santo Batismo!

D. — Agradecido, Padre, compreendi perfeitamente; sou-lhe grato pelo que me disse e não o esquecerei.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

São Bento (dia 11 de julho)

A história de São Bento





A MEDALHA DE SÃO BENTO 
Bento nasceu em Núrcia, não muito longe de Roma, em 480, seus pais de nobre linhagem, o enviaram para Cidade Eterna, a fim de que se formasse nas ciências liberais, visando uma boa colocação na magistratura. O Império Romano estava esfacelando-se frete à pressão dos invasores bárbaros.O último imperador Rômulo Augístulo entregou o comando da Itália a Odoacro,rei dos hérulos, em 476. O ambiente romano era leviano e frívolo demais para o jovem estudante Bento que, aspirando a idéias superiores, acabou se desgostando.
Retirou-se às montanha da Úmbria e, imitando o exemplo de outros eremitas, escolheu uma gruta quase inacessível num penhasco chamado Subiaco, afim de entregar-se à oração, à meditação e à ascese cristã. Outro eremita, de vez em quando lhe fazia descer num cesto um pouco de pão para completar a pouca alimentação.
Não existiam ainda, na Itália, instituições monásticas, ao contrário do Oriente, onde, onde já havia uma tradição a respeito. Os mosteiros fundados por Santo Honorato e Santo Cassiano um século antes na França eram pouco conhecidos na Itália.
Bento sentiu-se inspirado em fazer a sua experiência eremítica e monástica. Ficou três anos na solidão daquela gruta; sua experiência aos poucos, contagiou outros jovens desejosos de cultivar os valores espirituais. Entre os primeiros discípulos, contam-se São Mauro e São Plácido.
A experência  de São Bento foi amadurecendo com o estudo das Regras monáticas de São Pacômio e de São Basílio, procurando assimiliar o que havia de melhor e adaptando-o ao espírito romano. Aos 40 anos de idade, não encontrando mais condições de sossego, por interferências estranhas, Bento deixa subiaco, ruma para o sul de Roma. e constrói o famoso mosteiro de Monte Cassino, considerado o centro propulsor da vida beneditina em todos os tempos.
No cume de um monte, este mosteiro devia realizar o ideal de vida consagrada: não em cenóbios em que o monge vive sozinho, exposto a perigos e ilusões de fixismo religioso, mas em vida comunitária sob a direção de um mestre espititual, o abade (abbas=pai) num mosteiro auto suficiente.
A expansão que calcançou esta iniciativa monástica foi impressionante.Duzentos anos mais tarde, a Regra Beneditina vigorava em toda a Europa eliminando praticamente todas as demais formas de vida consagrada.
Este sucesso não foi casual, mas inerente ao equilíbrio e sensatez da Regra. Pois o fim da Regra de São Bento era formar cristãos perfeitos, seguindo os ensinamentos de Jesus Cristo , mediante a prática dos mandamentos e conselhos evangélicos.Essa perfeição, pensava o santo, era mais fácil de ser atingida na vida comunitária do que na solidão. Neste sentido, a Regra de Sào Bento marca um claro progresso em relação à regra individual, eremítica ou cenobítica.
Outro precioso fator era o equilíbrio e a moderação. A Regra devia ser possível a todos e adaptável
à capacidade de cada um, de modo que os fortes, possam desejar mais e os fracos não se sintam desencorajados. Nela há uma dosagen equilibrada de entre trabalho manual e o tempo de repouso, de oração e estudo. ORA ET LABORA, "oração e trabalho", era seu lema: oração tranformada em trabalho e trabalho em oração, pela fé e obediência. O convívio fraterno completa o equilíbrio psicológico.
Os mosteiros beneditinos se tornaram na Idade Média  centros de civilização integral, faróis de evangelização e ciência, escolas de agricultura. Deram à Igreja  inúmeros homens de grande ciência e santidade. Das fileiras beneditinas sairam 23 papas, cinco mil bispos e os santos canonizados são cerca de três mil.
A poucos quilômetros de Monte Cassino, Santa Escolástica, irmã de São Bento, adotou a Regra para as mulheres, dando origem às monjas beneditinas.
São Bento faleceu em Monte Cassino em 547 no dia 21 de março, com 67 anos de idade. Sua figura histórica agigantou-se cada vez mais, encontrando rápida ressonância na literatura, na arte e sobretudo na vida religiosa consagrada. A Igreja o reconhece como o padroeiro da Europa. Antiga tradição beneditina colocou sua festa no dia 11 de julho com o nome "Patrocínio".
Fonte: Dom Sevilho Conti, I.M.C.
Do livro Santo do Dia/Vozes


São Bento servia-se do Sinal da Cruz para fazer milagres e vencer as tentações. Daí, veio o costume, muito antigo, de representa-lo com a cruz na mão.

Através dos séculos, foram cunhadas medalhas de São Bento de várias formas. Desde o século XVII, começaram-se a cunhar medalhas, tendo de um lado a imagem do Santo com um cálice do qual sai uma serpente e um corvo com um pedaço de pão no bico, lembrando as duas tentativas de envenenamento, das quais São Bento saiu, milagrosamente ileso. O outro lado da medalha apresenta uma cruz e entre os seus braços estão gravadas as iniciais:

CSPB que em latim querem dizer: Crux Sancti Patris Benedicti; (que em português significa: Cruz do Santo Pai Bento).

Na  haste vertical da cruz leêm-se as iniciais:
CSSML: ou seja: Crux Sacra Sit Mihi Lux (em português: A Cruz Sagrada Seja Minha Luz).

E na Haste horizontal:

NDSMD: ou seja: Non Draco Sit Mihi Dux: ( que m portugês significa: Não seja o dragão o meu guia).

No alto da cruz está gravada a palavra PAX: paz que é lema da Ordem de São Bento. Ãs vezes Pax é substituído pelo monograma de Cristo: I H S (Jesus Homem Salvador).

A partir da direita de Paz, estão as iniciais:
VRSNSMV: Vade Retro Satana. Nanquam suade mihi Vana, que em português quer dizer: Retira-te Satanás, Nunca me aconselhes com suas vãs!

E a seguir:

SMQLIVB: ou seja: Sunt Mala Quae Libas Ipse Venena Bibas, cuja tradução é: É mau o que ofereces; bebe tu mesmo os teus Venenos!



Oração Para Alcançar uma Graça


Ó Glorioso Patriarca São Bento, que vos mostrastes sempre compassivo com os necessitados, fazei que também nós. recorrendo à vossa poderosa intercessão, obtenhamos auxílio em todas as nossas aflições ; que nas famílias reine a paz e a tranquilidade; que se afastem de nós todas as desgraças tanto corporais como as espirituais, especialmente o mal do pecado. Alcançai do Senhor a graça que vos suplicamos, (faz-se o pedido).  Finalmente vos pedimos que ao término de nossa vida terrestre possamos ir louvar a Deus convosco no Paraiso. Amém.
Requisitos Para Uso da Medalha

O uso habitual da medalha tem por efeito colocar-nos sob a especial proteção de São Bento, pricipalmente quando se tem confiança nos méritos de grande Santo e nas grandes virtudes da Cruz de Nosso  Senhor Jesus Cristo!

São numerosos os fatos maravilhosos atribuídos a esta medalha. Ela nos assegura poderoso socorro contra as ciladas do demônio e também para alcançar graças espirituais, como conversão, vitória contra as tentações, inimizades etc.

Igualmente, nos protege contra os acidentes de toda espécie.
Contudo a medalha não age automaticamente contra as adversidades, como se fosse um talismã ou vara mágica.

Todo Cristão, a exemplo de Jesus Cristo, deve carregar a sua cruz. Pois, é necessário que nossas faltas sejam expiadas; nossa fé seja provada; e nossa caridade seja purificada, para que aumentem nossos méritos.
O símbolo de nossa redenção, a cruz, gravada na medalha não tem por fim nos livrar da prova; no entanto, a virtude da cruz de Jesus e a intercessão de São Bento produzirão efeitos salutares em muitas circunstâncias; a medalha concede, também, graças especiais para hora da morte, pois, São Bento, como São José, são padroeiros da boa morte.

Para se ficar livre das ciladas do demônio é preciso, acima de tudo, estar na graça e na amizade de Deus. Portanto, é preciso servi-lo e ama-lo, cumprindo todos os deveres de justiça; em uma palavra, cumprimento de todos os mandamentos da lei de Deus e da Igreja.

Nem o demônio , nem alguma criatura, tem o poder de prejudicar verdadeiramente uma alma unida a Deus.
Em resumo, o efeito da medalha de São Bento depende em grande parte disposições da pessoa para com Deus e da observância dos requisitos acima mencionados.
(Recomenda-se aos que usarem a medalha rezarem diariamente as orações cujas iniciais estão na medalha, acrecentando o Pai Nosso, Ave Maria e Glória ao Pai).


A Ordem de São Bento festeja seu fundador nos dias 21 de março e 11 de julho
São Bento é representado segurando na mão o livro de Regra que escreveu para os monges e, na outra mão, a cruz.

Ao redor do Santo lê-se a seguinte jaculatória ou prece:
EIUS -IN-OBITU-NRO-PRAESENTIA - MUIAMUR- Em portugês: "Sejamos confortados pela presença de São Bento na hora de nossa morte.





Prece: Rogai por nós Glorioso Patriarca São Bento, para que sejamos dignos das promessas de Cristo.