Amor que não se cansa de amar!

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sábado, 7 de setembro de 2013

sábado, 27 de outubro de 2012

POR QUE USAR O VÉU

POR QUE USAR O VÉU

Mulher Católica: Maria Santíssima, modelo da vida solitária e recolhimento.



Por Santo Afonso Maria de Ligório
Quae est ista, quae ascendit de deserto… innixa super dilectum suum? ― «Quem é esta que sobe do deserto… firmada sobre o seu amado?» (Cant 8, 5).
Sumário. A Santíssima Virgem amava tanto a solidão, que, sendo ainda criança de três anos apenas, deixou seus pais e foi encerrar-se no templo. Imagina, pois, a que grau de recolhimento e de união com Deus deve ela ter chegado quando, feita Mãe de Deus, teve a sorte feliz de viver tantos anos com Jesus Cristo. Se aspiras à honra de ser filho de Maria, aplica-te com todo o cuidado à sua imitação, levando uma vida solitária e retirada. Por isso, ama o silêncio, conserva-te sempre na presença de Deus, e volve-te muitas vezes a ele por meio de fervorosas orações jaculatórias.
I. No tempo do dilúvio, o corvo mandado por Noé fora da arca ficou a comer os cadáveres; mas a pomba, sem pousar em parte alguma, voltou prestes ao ponto d’onde partira. Assim, muitos, mandados por Deus a este mundo, se detêm infelizmente a gozar dos bens terrestres. Não assim a nossa pomba celeste, Maria. Conheceu que o nosso único bem, a nossa única esperança deve ser Deus; conheceu que o mundo é cheio de perigos, e que aquele que mais cedo o deixa é mais livre dos seus laços. Por esta razão, como afirmam São Germano e Santo Epifânio, a Santíssima Virgem, apenas chegada à idade de três anos, idade em que as crianças desejam mais vivamente a convivência com seus pais, foi encerrar-se no templo, onde melhor pudesse ouvir a voz de seu Deus, e melhor ainda honrá-lo e amá-lo.
Diz Santo Anselmo que enquanto a Bem-Aventurada Virgem vivia no templo, «era dócil, falava pouco, estava sempre recolhida, sempre séria e sem se perturbar. Era, além disso, constante na oração, na leitura da Sagrada Escritura, nos jejuns e em todas as obras de virtude». Era tão amante do silêncio que, como ela mesma revelou à Santa Brígida, se abstinha de falar até com os próprios pais.
Não são menos belos os exemplos de recolhimento que a Virgem nos deu, depois de se desposar com o castíssimo São José. Conforme diz São Vicente Ferrer: «Maria não saía de casa senão para ir ao templo; e mesmo então ia toda recolhida e com os olhos baixos». Eis porque São Lucas observa que na visita à Santa Isabel: Abiit in montana cum festinatione (Luc 1, 39) ― «Ela foi com presteza às montanhas», para ser menos vista em público e fugir o mais possível da sociedade dos homens.
Se Maria foi tão amante da solidão quando menina e tenra donzela, imagina a que grau de recolhimento e de união com Deus deve ela ter chegado quando, já Mãe de Deus, teve a grande ventura de viver trinta e três anos e de conversar familiarmente com Jesus Cristo. Tinham, pois, os anjos razão para, no dia da Assunção da Virgem ao céu, perguntarem: Quem é esta que sobe do deserto? Sim, porque Maria viveu sempre em solidão neste mundo, como num deserto.
II. Se aspiras à honra de ser filho verdadeiro de Maria Santíssima, deves aplicar-te com todo o cuidado à sua imitação levando vida retirada e recolhida. Imagina, portanto, que a divina Mãe te diz o que o anjo disse um dia a Santo Arsênio: Fuge, tace, quiesce ― «Foge, cala-te e descansa».
Foge: Segundo o teu estado, retira-te à solidão ao menos pela vontade, evitando as conversações inúteis, mormente com pessoas de sexo diverso. Cala-te: Ama o silêncio, que é chamado a guarda da inocência, a defesa nas tentações e a fonte da oração. Descansa: Repousa em Deus pelo exercício da presença divina; porque, como Deus mesmo disse a Abraão, este exercício é o caminho mais curto para chegar às alturas da perfeição: Ambula coram me, et esto perfectus (Gen 17, 1) ― «Anda em minha presença e sê perfeito».
Para imitares assim a vida solitária de Maria Santíssima, não é preciso que te escondas em alguma gruta ou no deserto; nem tampouco que deixes as ocupações do teu estado; porquanto é mais meritório trabalhar para Deus do que descansar para pensar em Deus. É todavia necessário que faças cada dia alguma, ainda que breve, meditação. E como a Bem-Aventurada Virgem conservava toas as palavras de Jesus Cristo em seu coração, comparando-as umas às outras (Luc 2, 51), faze tu também dos bons pensamentos, havidos na meditação, um ramalhete de flores, afim de refrescar durante o dia o espírito pela sua recordação.
É utilíssimo sobretudo o uso das orações jaculatórias, que se podem fazer em qualquer parte, tempo e ocupação. Delas diz São Francisco de Sales que suprem a falta de todas as outras orações; mas todas as orações não poderiam suprir a falta delas. ― Ó Virgem Santíssima, obtende-nos o amor à oração e à solidão, afim de que, afastando de nós o amor às criaturas, só possamos aspirar a Deus e ao paraíso, onde esperamos ver-vos um dia para convosco louvar e amar para sempre a vosso Filho Jesus, por todos os séculos dos séculos. (* I 174 271)



domingo, 2 de setembro de 2012

Nos Passos de Maria


Consagração a Nossa Senhora
Eu te escolho hoje, ó Maria, na presença de toda a corte celeste, por minha Mãe e minha Rainha. Eu te entrego e consagro, com toda submissão e amor, meu corpo e minha alma, meus bens interiores e exteriores, e, também, o valor de minhas boas ações passadas, presentes e futuras. Concedo-te inteiro e pleno direito de dispor de mim e de tudo o que me pertence, sem exceção segundo tua boa vontade, para maior graça de Deus. Amém
Nossa Senhora, aceite esta rosa como um símbolo de louvor e agradecimento!  Obrigada por sua cooperação no plano que mudou o destino do mundo.
 Maria, ensina-nos a amar Jesus!
Nos Passos de Maria

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

ZENIT - A posição da Igreja com relação ao aborto é muito clara

ZENIT - A posição da Igreja com relação ao aborto é muito clara

Nota pastoral de esclarecimento de Dom Fernando Arêas Rifan

BRASILIA, quinta-feira, 23 de agosto de 2012 (ZENIT.org) - A posição da Igreja com relação ao aborto é muito clara: é um grave atentado à vida humana, um assassinato de uma vítima inocente, sem defesa, no lugar que deveria ser o mais seguro do mundo, o ventre materno, feito por aqueles que a deveriam proteger: nenhum pretexto pode justificar esse crime; nenhum fim pode justificar esse meio pecaminoso; nunca se deve favorecer tal pecado, sob qualquer forma.
Pelo seu bom senso e por sua formação cristã, 90% da população brasileira são contra qualquer mudança na legislação do aborto. E toda a América Latina caracteriza-se por uma altíssima reprovação desse crime. E os promotores do aborto já perceberam que qualquer tentativa de legalização via poder legislativo tem a probabilidade quase absoluta de falhar.
Assim sendo, como os inimigos não dormem, em maio desse ano, foi lançada uma nova estratégia para impor o aborto por outras vias nos países que insistem em não legalizá-lo. Considerar o aborto uma questão de saúde.  A justificativa é a seguinte: as mulheres que estão decididas a abortar devem, segundo eles, ser acolhidas pelos sistemas de saúde para não arriscarem suas vidas em procedimentos de abortos clandestinos. Os governos têm o dever de orientar a gestante sobre qual a melhor forma de usar os métodos abortivos, especialmente os medicamentos abortivos, a fim de garantir o acesso à saúde que é um direito do cidadão e um dever do Estado. Dizem ainda, que os governos não farão o aborto na mulher, por isso, não cometerão nenhum crime. Eles apenas irão “orientar” a mulher que já está decidida e isso não pode ser considerado crime. Ou seja, o erro junto com a verdade, o mal com aparência de bem, enganando assim mais facilmente. E pouco a pouco se introduz o aborto.
Nessa linha, o nosso Ministério da Saúde anunciou, em junho, que estaria publicando uma norma técnica para lidar com os “abortos inseguros”. Essa norma teria três vertentes:
1-     a criação de centros de orientação e aconselhamento à mulheres com gravidez  dita indesejada;
2-     a venda de fármacos abortivos nas farmácias da rede nacional de farmácias conveniadas ao SUS;
3-     a ampla distribuição e divulgação de uma cartilha informativa sobre como utilizar os fármacos abortivos e como proceder após o início do aborto
Contra tal procedimento, tem havido muitas reações de políticos, bispos e de várias pessoas de bem. Mas é preciso que todos reajam, protestando pela Internet, pelas redes sociais, pelo telefone, junto ao Ministério da Saúde, à Casa Civil da Presidência da República, à Presidência da República, e às autoridades envolvidas no assunto.
Cada católico, cada pessoa de bem, cada brasileiro deve reagir para impedir que o crime do aborto, por qualquer meio que seja, se introduza em nossa Pátria.
*Bispo da Administração Apostólica Pessoal  São João Maria Vianney