Amor que não se cansa de amar!

Amor que não se cansa de amar!

sexta-feira, 25 de março de 2011

Anunciação à Maria de Nazaré.


"Ele escolheu a mãe que havia criado, criou a mãe que havia escolhido."Santo Agostinho.
E apartir de seu sim o Verbo se fez carne, a salvação entrou em nossa casa, em nossas vidas! Amém.


Fonte: you tube.

terça-feira, 22 de março de 2011

Dores de Nossa Senhora

**Retirado de:http://padreisaias.blogspot.com



As dores de Nossa Senhora

            Durante a quaresma nós somos convidados a rezar a via-sacra, ou seja, o caminho desde a condenação até a crucificação e morte de Jesus Cristo. As quinze estações da via-sacra, representadas por quadros de gravuras ou simples numeração, indicam momentos particulares deste caminho doloroso. Escolhi para a nossa reflexão um momento particular da via-sacra: Jesus se encontra com sua mãe.
            Maria vê Jesus passar, sentenciado à morte e levando em seus ombros uma cruz pesada que o fizera cair, rodeado por soldados e por algumas pessoas conhecidas. Apenas podemos saber disso nesta cena que é a quarta estação da via-sacra. A Mãe encontra o Bendito fruto do seu ventre. Jamais pensara em ver seu Filho naquela situação, ensanguentado pelos açoites, em volta de sua cabeça uma coroa de espinhos, em seus olhar a vergonha de estar exposto como um malfeitor, o que jamais merecera.
            Os olhares se cruzam. Mãe e Filho. Eles se conheciam. Sabiam da verdade, da injustiça, da dor. Os dois doloridos: no corpo e na alma. A dor do Filho, a dor da Mãe. Qual a mãe que não se compadece do sofrimento do seu filho? Ainda mais quando sabe que é um sofrimento injusto!
            Meditando este encontro, me veio à mente a imagem de Maria sentindo um misto de dor e de impotência diante do sofrimento do Filho. Ela sabe da dor e do estado emocional de Jesus. Eu a contemplo desejando ajudá-lo de alguma forma, tentando impedir que se procedesse aquela sentença, afinal, ela sabia que seu Filho nada fizera para merecê-la. O sentimento de não poder fazer nada pelo Filho, no momento que ele mais necessitava penetrou profundamente no coração daquela Mãe que, mesmo passando isso em seus pensamentos, daquele momento em diante estaria sozinha, viúva e sem filhos para ampará-la. A Mãe vê o Filho sendo levado para ser crucificado: era o fim daquele que tanto bem fizera e que semeou tantas sementes de verdade. Quantas boas obras ele fizera e como é possível que tudo termine assim? Maria compreendeu que o seu Filho sofria por ver que a sua missão talvez tenha fracassado.
            Os católicos que rezam com piedade e compenetração as estações da via-sacra param diante deste encontro. Não há quem não se contriste ao imaginar os olhares de Jesus e de Maria se cruzando naquele momento. Olhares que se fitam e se interpelam. Mesmo numa fração de segundos, o gesto penetrou o mais íntimo daquelas almas. Uma unidade inexplicável; uma comunhão na dor, na decepção, na vergonha, no silêncio dos que confiam e esperam em Deus.
            Meditando esta quarta estação, compreendi que as dores daquela Mãe foram maiores do que podemos imaginar e que foram intimamente associadas às dores de Jesus; nele encontrou sentido, alívio e ressurreição. A caminho da quaresma nos convida a essa mesma experiência: passar da indignação, da dor, do pecado, para a ressurreição, que nos espera, conquistada com alto preço.

por Pe. Severino Isaías Lima, sjc

sábado, 19 de março de 2011

José de Nazaré.


Mundo cristão afora, onde estão Jesus e Maria, lá está José. Pelo lugar que ocupa na singular família de Nazaré, o silêncio e o mistério que o cercam, podem ser intrigantes. Poucas referências nos evangelhos e nenhuma palavra dele. A cidade onde criou sua família, a insignificante Nazaré, na Galileia, teria entre 200 e 500 habitantes e nem é mencionada fora do Novo Testamento. Aí, é até lembrada com certo desdém: Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? (Jo 1,46)

Tempos difíceis aqueles, na Galileia, sob o governo de Herodes Antipas apoiado pelo poder romano (4 a.C. a 39 d.C.). Envolvido em dois grandes empreendimentos, a reconstrução de Séforis (a 6 km de Nazaré) e a fundação de Tiberíades, Herodes aumentava ainda mais a tributação sobre os camponeses e artesãos das aldeias. Nos evangelhos aparecem ecos do descontentamento e revoltas populares.

Este foi o cenário da vida de Maria, a Mãe de Jesus, e de José, seu pai adotivo. Neste ambiente, viveu e “cresceu em idade, sabedoria e graça” aquele que veio armar sua tenda no meio de nós. Enquanto Maria e José estavam casados, ainda sem coabitar, Maria, cheia de graça, se encontrou milagrosamente grávida. Surpreendido pela inusitada gravidez, José viveu o dilema de entregar sua amada esposa à justiça da Lei de Moisés, rigorosa nos casos de adultério. Discernindo melhor, José decidiu abandonar Maria secretamente*. A situação mereceu uma intervenção de anjos. E José assumiu a missão de ser esposo de Maria e, para todos os efeitos, pai adotivo de Jesus.

Coube a José a responsabilidade de cuidar da manutenção da família, uma família entre “os pobres de Javé”, aqueles que esperavam no Senhor. Junto com Maria, José criou e educou Jesus, formando-o para a vida tendo presente as tradições, costumes e práticas do judaísmo, a observância do sábado e das festas e iniciação na vida de trabalho.

Pé no chão, em silêncio, disponível e fiel a Deus, José viveu preocupações e alegrias nos misteriosos caminhos de Deus para ele, na missão de esposo de Maria e pai de Jesus. Deslocamento com Maria grávida, fuga clandestina, enfrentamento do mundo desconhecido no exí­lio, retorno... E o cotidiano de Nazaré, como carpinteiro, trabalhador diarista, artesão. Quem sabe, por necessidade ou exigência de mão-de-obra, com Jesus jovem, José foi trabalhador explorado, em Séforis e Tiberíades.

Agraciado, José pautou sua vida pela vontade de Deus. Eis que venho, ó Deus, para fazer a tua vontade! (Heb 10,7



Santo; silencioso, trabalhador, corajoso e amável , José, Roga por nós.




Fonte; http://vocacionadosdedeusemaria.blogspot.com

domingo, 13 de março de 2011

Japão 1.500 mortos, Haiti 270.000. Saiba o porquê.

  • Tudo está na preparação, o Japão é um país desenvolvido, rico, o contrário do Haiti, os prédios japoneses são preparados para não cair, alguns fatores como ser propício à terremoto ajudou o Japão a não cair. Alguns detalhes nos prédios resistentes ao terremoto são:


    • As janelas – O vidro não fica preso diretamente à esquadria. O material, que pode se transformar em fragmentos cortantes em caso de quebra, ‘flutua’ em uma armação de borracha ou plástico flexível. Desta maneira, um terremoto, diminui-se a chance do vidro quebrar durante o tremor.
    • Contrapeso – Um meio de compensar as oscilações causadas pelo vento ou por tremores é instalar um grande peso no topo de prédios altos e movê-lo no sentido contrário ao do movimento do edifício.
    • Suspensão no alicerce – De forma semelhante a um veículo, amortecedores instalados sob um prédio absorvem a tremedeira no momento de um terremoto. Nas construções mais simples, os amortecedores são feitos de borracha, e nas mais complexas são controlados automaticamente.
    • Amortecedores dentro das paredes – Quando as construções são muito altas, uma das técnicas utilizadas é fazer uma estrutura flexível. Assim, nas travas de ferro usadas no “esqueleto” do prédio são instalado amortecedores. Esses equipamentos dissipam o tremor e evitam que o prédio entre em ressonância com o terremoto.

quinta-feira, 10 de março de 2011

MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI AO PRESIDENTE DA CONFERÊNCIA DOS BISPOS DO BRASIL POR OCASIÃO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE DE 2011

Ao Venerado Irmão


Dom Geraldo Lyrio Rocha
Arcebispo de Mariana (MG) e Presidente da CNBB


É com viva satisfação que venho unir-me, uma vez mais, a toda Igreja no Brasil que se propõe percorrer o itinerário penitencial da quaresma, em preparação para a Páscoa do Senhor Jesus, no qual se insere a Campanha da Fraternidade cujo tema neste ano é: “Fraternidade e vida no Planeta”, pedindo a mudança de mentalidade e atitudes para a salvaguarda da criação.
Pensando no lema da referida Campanha, “a criação geme em dores de parto”, que faz eco às palavras de São Paulo na sua Carta aos Romanos (8,22), podemos incluir entre os motivos de tais gemidos o dano provocado na criação pelo egoísmo humano. Contudo, é igualmente verdadeiro que a “criação espera ansiosamente a revelação dos filhos de Deus” (Rm 8,19). Assim como o pecado destrói a criação, esta é também restaurada quando se fazem presentes “os filhos de Deus”, cuidando do mundo para que Deus seja tudo em todos (cf. 1 Co 15, 28).
O primeiro passo para uma reta relação com o mundo que nos circunda é justamente o reconhecimento, da parte do homem, da sua condição de criatura: o homem não é Deus, mas a Sua imagem; por isso, ele deve procurar tornar-se mais sensível à presença de Deus naquilo que está ao seu redor: em todas as criaturas e, especialmente, na pessoa humana há uma certa epifania de Deus. «Quem sabe reconhecer no cosmos os reflexos do rosto invisível do Criador, é levado a ter maior amor pelas criaturas» (Bento XVI, Homilia na Solenidade da Santíssima Mãe de Deus, 1 de Janeiro de 2010). O homem só será capaz de respeitar as criaturas na medida em que tiver no seu espírito um sentido pleno da vida; caso contrário, será levado a desprezar-se a si mesmo e àquilo que o circunda, a não ter respeito pelo ambiente em que vive, pela criação. Por isso, a primeira ecologia a ser defendida é a “ecologia humana” (cf. Bento XVI, Encíclica Caritas in veritate, 51). Ou seja, sem uma clara defesa da vida humana, desde sua concepção até a morte natural; sem uma defesa da família baseada no matrimônio entre um homem e uma mulher; sem uma verdadeira defesa daqueles que são excluídos e marginalizados pela sociedade, sem esquecer, neste contexto, daqueles que perderam tudo, vítimas de desastres naturais, nunca se poderá falar de uma autêntica defesa do meio-ambiente.
Recordando que o dever de cuidar do meio-ambiente é um imperativo que nasce da consciência de que Deus confia a Sua criação ao homem não para que este exerça sobre ela um domínio arbitrário, mas que a conserve e cuide como um filho cuida da herança de seu pai, e uma grande herança Deus confiou aos brasileiros, de bom grado envio-lhes uma propiciadora Bênção Apostólica.


Vaticano, 16 de Fevereiro de 2011


BENEDICTUS PP. XVI

quarta-feira, 9 de março de 2011

Comentário ao Evangelho do dia feito por : São Boaventura (1221-1274), franciscano, doutor da Igreja



A vinha mística, c. 5, 4-5 (erradamente atribuído a São Bernardo)
Doce Jesus, em que estado Te vejo! Tão doce e tão cheio de amor, quem Te condenou a uma morte tão amarga? Único Salvador das nossas feridas antigas, quem assim Te leva a sofrer essas feridas que, para além de serem tão cruéis, são tão ignominiosas? Doce vide, bom Jesus, eis o fruto que Te dá a Tua vinha. [...]
Até este dia das Tuas núpcias, esperaste pacientemente que ela produzisse uvas e ela não Te deu senão abrolhos (Is 5, 6). Coroou-Te de espinhos e cercou-te dos espinhos dos seus pecados. Como se tornou amarga, esta vinha que já não é Tua, mas que se tornou uma vinha estranha! Renegou-Te, gritando: «Não temos outro rei senão César!» (Jo 19, 15). Depois de Te terem expulsado da vinha, da Tua cidade e da Tua herança, estes vinhateiros deram-Te a morte; não de um só golpe, mas depois de Te terem afligido com o longo tormento da cruz e Te terem torturado com os ferimentos dos chicotes e dos cravos. [...] Senhor Jesus, [...] Tu próprio entregas a Tua alma à morte ─ ninguém Ta pode tirar, és Tu que a dás (Jo 10, 18). [...] Que troca admirável! O Rei dá-Se como escravo, Deus pelo homem, o Criador por aquele que criou, o Inocente pelos culpados.

Fonte: http://rainhadocarmelo.blogspot.com/

terça-feira, 8 de março de 2011

Viva Maria exemplo para todas as mulheres!

Quero neste dia saudar aquela que sempre me ampara e aconselha, no duro caminho de quem busca a santidade.
Feliz dia da mulher!
Ó maria, divino exemplo de mãe, filha, esposa, enfim de mulher plena e santa!